Polícia mata jovem durante os protestos
Um jovem foi ontem morto e outro ferido pelas autoridades no Leste da República Democrática do Congo (RDC), quando protestavam contra o massacre de, pelo menos, 15 civis, na véspera, por supostos combatentes ugandeses de um movimento rebelde.
AN AnaNgolaInfos, 18/03/2021 ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO 11H56
"Pelo menos, 15 civis foram mortos em Bulongo (território do Beni, no Norte do Kivu, Leste da República Democrática do Congo (RDC). Suspeita-se das forças rebeldes de origem ugandesa (ADF)”, indicou o Barómetro de Segurança do Kivu (KST) na rede social Twitter, citado pela AFP.
"Houve uma incursão das forças rebeldes, já foram encontrados 12 corpos alguns foram decapitados, outros estripados”, confirmou Kasali bin Kapepela, presidente da sociedade civil local.
De acordo com uma "avaliação provisória”, pelo menos, quatro mulheres encontram-se entre as vítimas.No mesmo dia, um jovem foi morto por uma bala da Polícia durante uma manifestação de jovens que denunciava o massacre.
"A Polícia interveio para dispersar os manifestantes mas, infelizmente, um jovem foi morto por uma bala perdida e outro ficou gravemente ferido”, disse à mesma agência de notícias Jean-Paul Muhindo Katembo, um funcionário administrativo local.
A ADF é um movimento rebelde muçulmano constituído inicialmente por ugandeses, que se encontram no Leste da RDC desde 1995. Há anos que não ataca o Uganda, de onde é proveniente, vivendo do tráfico na região de Beni.
Estes rebeldes vêm a cometer massacres sobre civis indefesos desde Outubro de 2014 na região em torno de Beni e arredores.
Desde Abril de 2019, o grupo radical islâmico do Estado Islâmico (EI) tem reivindicado a responsabilidade por alguns dos ataques da ADF.
Dispersada por operações militares que começaram no final de Outubro de 2019, a ADF opera agora em pequenos grupos móveis, de acordo com um relatório recente de especialistas das Nações Unidas. Na semana passada, os Estados Unidos integrou a ADF no conjunto de "grupos terroristas” filiados no EI.
"Houve uma incursão das forças rebeldes, já foram encontrados 12 corpos alguns foram decapitados, outros estripados”, confirmou Kasali bin Kapepela, presidente da sociedade civil local.
De acordo com uma "avaliação provisória”, pelo menos, quatro mulheres encontram-se entre as vítimas.No mesmo dia, um jovem foi morto por uma bala da Polícia durante uma manifestação de jovens que denunciava o massacre.
"A Polícia interveio para dispersar os manifestantes mas, infelizmente, um jovem foi morto por uma bala perdida e outro ficou gravemente ferido”, disse à mesma agência de notícias Jean-Paul Muhindo Katembo, um funcionário administrativo local.
A ADF é um movimento rebelde muçulmano constituído inicialmente por ugandeses, que se encontram no Leste da RDC desde 1995. Há anos que não ataca o Uganda, de onde é proveniente, vivendo do tráfico na região de Beni.
Estes rebeldes vêm a cometer massacres sobre civis indefesos desde Outubro de 2014 na região em torno de Beni e arredores.
Desde Abril de 2019, o grupo radical islâmico do Estado Islâmico (EI) tem reivindicado a responsabilidade por alguns dos ataques da ADF.
Dispersada por operações militares que começaram no final de Outubro de 2019, a ADF opera agora em pequenos grupos móveis, de acordo com um relatório recente de especialistas das Nações Unidas. Na semana passada, os Estados Unidos integrou a ADF no conjunto de "grupos terroristas” filiados no EI.