A "idiotice" de um general e falso argumento para pessoalização do processo crime - Nelson Pedro
Luanda – Não há General sem soldado e nem o contrario. Os argumentos aduzidos pelo general António José Maria e a desconsideração que passou aqueles que o serviram durante os últimos 16 anos que esteve a frente dos SISM é tão deplorável e só cabe mesmo na cabeça de um general sem académia militar.
Fonte: AnaNgolaInfos
Isto é, está na fase final o processo crime em que é arguido o general António José Maria que vai acusado de dois crimes de insubordinação ao Presidente da República e comandante em chefe das FAA, e de extravio de documentos secretos relativos a batalha do Cuito Cuanavale e outros instrumentos ou materiais contendo informações classificadas que é propriedade das forças armadas angolanas (FAA) protegidos por lei de segredo de Estado.
Desconhecer estas normas de facto não é obra de um general e nem mesmo de um soldado treinado para defender a pátria. Desclassificou-se completamente ao atirar-se como algumas figuras ao invés de se defender dentro dos marcos da lei dos crimes militares e da constituição da República de Angola. Não é verdade que a batalha do Cuito Cuanavale venha a ser propriedade de um general sem soldado em contraversão as inúmeras vidas humanas de patriotas angolanos das extintas FAPLA, forças cubanas, FALA, e Sul africanas, forças estas envolvidas naquela celebre batalha, ao ser verdade as afirmações que lhe são atribuídas, o general António José Maria, por cumulo deve ser responsabilizado também por estas percas humanas, económicas e ate ecológicas.
A posse ilegal dos documentos que contem segredos de Estado, ou pela qual não esteja autorizado na sua posse, é tipificado como crime, ainda mais retirados da instituição acomodados em locais não autorizados representa outro agravamento do já tipificado, ainda mais depositados na sua residência ou numa fundação algures no Miramar que não é uma instituição do Estado mas sim personaliza um nome e confundir este instituto como algo que se possa ai conservar documentos do Estado não passa de idiotice de um general.
Não é cordial, enganar sempre uma nação inteira das mães que perderam os seus filhos nesta batalha e hoje alguém assumir como única sua propriedade ou de pequeno grupo de pseudo angolanos a quem a pátria angolana pertence. Angola é de todos os descendentes e quem violar as leis deve ser responsabilizado.
Caberá o tribunal que o julga, tomar a decisão e obediência a lei e aos crimes militares e ao Presidente da Republica cabe lhe a missão a cumprir e fazer cumprir a constituição, recuperar os ativos do Estado angolano e os documentos relativos a batalha do Cuito Cuanavale, é um dos ativos do Estado como outros.
Não se faz um general, sem soldado em nenhuma parte do exercito do mundo, mas é esta consciência que quase se instalou no país retirar documentos do Estado e conservar em cantinas, quintas, e fazendas, fundações, para se inverter este quadro é preciso aplicar a lei como dizia o italiano Carlos Lute e citamos “a aplicação da lei, é espécie do dedo no gatilho de uma arma e que mesmo sem munições toda a gente foge”. Este é o caminho que Angola e os angolanos devem seguir para reputar o respeito e a autoridade do Estado que a muito se confundia como uma empresa ou ate fundação sem olhar pela dignidade dos angolanos.
O Senhor General José Maria em menos de cinco anos mandou para a cadeia jovens (conhecidos como 15) que estavam a ler uma obra, e hipnotizaram o pais com noticia de um golpe de Estado que estava em curso pela a leitura de um livro. Reuniram ministros, corpo diplomático acreditado em Angola, partidos políticos, deram explicações que lhes convinham naquela altura só para buscar a condenação pública. Hoje o senhor o general que roubou documentos com segredos de Estado que custaram dinheiros públicos não consegue justificar em português, não se percebe em latim o que não se consegue em português, entra na teoria de pura vitimização e perseguição mesmo sendo seminarista esqueceu que isto é bíblico.
Não se atira contra as pessoas mas contra as leis pelas quais estas a ser julgado.